domingo, 17 de fevereiro de 2013

A vingança do mal compreendido ∞


     Depois de tanta dor, só uma coisa move meu corpo! O desejo na interrupção da vida dele.
 Certa noite desloquei-me ao seu apart gritei teu nome, pedi perdão pela reação estranha e conclusões precipitadas que havia tirado aquela noite anterior. E na escada observo teus passos subindo e minha mente pedindo para derrubar quem estava ali na minha frente em movimento, apenas amo meu jeito de ser por querer  aprender tudo aos poucos e aos poucos aprendo tudo, massagem e cozinha  meus fortes, naquela mesma noite mais cedo, me deu curiosidade sobre técnicas de massagens sexuais que seria usado para a sedução de minha  metade, mais como o tempo inverte as coisas o mundo começou a girar contra meus passos o pulso é um dos pontos fracos do nosso templo carnal e com o  pulso na cabeça subi as escadas desejando intensamente tocar o corpo dele para me sentir pleno com a morte vagarosa de seus membros através das mãos que até então só havia feito o bem, chegando em eu quarto peço para se despir sem a minha ajuda aquele corpo nu em minha frente era tudo que eu precisava, noites anteriores ele havia me dito que enlouquecia ao som de uma musica sedutora que eu o tinha mostrado, bem e ao som da musica vejo teu corpo relaxado e tentando me seduzir, sento em teu corpo que esta de bruços e tenho total controle de tudo neste momento.

 Peço-lhe o pulso e que relaxe e assim o matando suas pulsações aos poucos, com movimentos delicados e mortais e jogo ao canto o que eu já tinha matado. Ele? Nem percebera o que tinha acabado de acontecer, pego o outro pulso e faço o mesmo tuas mãos já não são mais um problema, chego em tuas panturrilhas local vital do corpo que é tenso usado todos os dias e que se consegue relaxar todo o resto segue o ritmo, não tinha como não ficar melhor a cada segundo tudo girava ao meu favor enquanto matava aos poucos lá fora olhando pela janela começa a nevar  sem os movimentos das mãos ele percebe que já não se movimenta e teu desespero me faz rir como nunca mais tinha feito,  me alimentando do medo do outro em sua frente, simplesmente o derrubei, uma de suas panturrilhas estava frágil, sem poder levantar e apenas com desespero me pede para que pare.

 E o meu desejo, vontade ou não sei o que, uma maldade, coisa fria e que não para de crescer  apenas só é visto através dos meus movimentos, os olhos caídos como sinal de desinteresse pelo pedido agonizante para parar o que estava sendo feito, e com o pedido dele eu sento sobre o chão com as pernas cruzadas posição Órus acendo um cigarro e vejo um som da sua voz desesperada pedindo socorro através da fumaça apenas sinto me vem um solo de piano que me acalma e tranquiliza, quanto a ele me levanto e por meios de chutes no corpo dele, chegamos a escada onde um sopro pode ser fatal, apenas antes de subir para fazer tudo espalhava um rastro de álcool sem que ele perceba e que agora seria imprescindível não ver, desci e acendi um isqueiro e joguei no começo da escada de baixo para cima onde o final da mesma era no corpo dele, com a visão panorâmica que tinha observei o fogo subindo velozmente a escada e chegando ao seu corpo quando corri e o beijei pela ultima vez sem cordas ou amarraduras ele estava apenas sem os movimentos deitei-me ao lado dele e cravei meus caninos em tua nuca abracei-o e morremos juntos. 

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