Depois
de tanta dor, só uma coisa move meu corpo! O desejo na interrupção da vida
dele.
Certa noite desloquei-me ao seu apart gritei teu nome, pedi perdão pela
reação estranha e conclusões precipitadas que havia tirado aquela noite anterior. E na
escada observo teus passos subindo e minha mente pedindo para derrubar quem estava ali na minha
frente em movimento,
apenas amo meu jeito de ser por querer aprender
tudo aos poucos e
aos poucos aprendo tudo, massagem e cozinha meus fortes, naquela mesma
noite mais cedo, me deu curiosidade sobre técnicas de massagens sexuais
que seria usado para a sedução de minha metade,
mais como o tempo
inverte as coisas o mundo começou a girar contra meus
passos o pulso é um dos pontos
fracos do nosso templo carnal
e com o pulso na cabeça subi as escadas
desejando intensamente tocar
o corpo dele para me sentir pleno com a morte vagarosa de seus membros
através das mãos que até então só havia feito o bem, chegando em eu
quarto peço para se despir sem a minha ajuda aquele corpo nu em minha frente
era tudo que eu precisava, noites anteriores ele havia me dito que enlouquecia
ao som de uma musica sedutora que eu o tinha mostrado, bem e ao
som da musica vejo teu corpo relaxado e tentando me seduzir, sento em teu corpo
que esta de bruços e tenho total controle de tudo neste
momento.
Peço-lhe o pulso e que relaxe e assim o matando suas pulsações aos
poucos, com movimentos delicados e mortais e jogo ao canto o que eu já tinha matado. Ele? Nem percebera o que tinha acabado de acontecer, pego o outro pulso e faço
o mesmo tuas mãos já não são
mais um problema,
chego em tuas panturrilhas local vital do corpo que é tenso usado todos
os dias e que se consegue relaxar todo o resto segue o ritmo, não tinha como
não ficar melhor a cada segundo tudo girava ao meu favor enquanto matava aos
poucos lá fora olhando pela janela começa a nevar sem
os movimentos das mãos ele percebe que já não se movimenta e teu desespero me faz rir como nunca mais tinha feito, me alimentando do medo do outro em sua frente, simplesmente
o derrubei, uma de suas panturrilhas estava frágil, sem poder levantar e apenas com desespero me pede para que
pare.
E o meu desejo, vontade ou não sei o que, uma maldade, coisa fria e que
não para de crescer apenas só é visto através dos meus movimentos, os olhos caídos como sinal de desinteresse pelo pedido agonizante para
parar o que estava sendo feito, e com o pedido dele eu sento sobre o chão
com as pernas cruzadas posição Órus acendo um cigarro e vejo um som da
sua voz desesperada pedindo socorro através da fumaça apenas sinto me vem um solo de piano que me acalma e tranquiliza,
quanto a ele me levanto e por meios de chutes no corpo dele, chegamos
a escada onde um sopro pode ser fatal, apenas antes de subir para fazer
tudo espalhava um rastro de álcool sem que ele perceba e que agora seria
imprescindível não ver, desci e acendi um isqueiro e joguei no começo da escada
de baixo para cima onde o final da mesma era no corpo dele, com a visão
panorâmica que tinha observei o fogo subindo velozmente a escada e chegando
ao seu corpo quando corri e o beijei pela ultima vez sem cordas ou amarraduras
ele estava apenas sem os movimentos deitei-me ao lado dele e cravei
meus caninos em tua nuca abracei-o e morremos juntos.