segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Meu surto




Eu não sei, ouço o grito do silencio e de repente:
embaralham-me as ideias, uma explosão de desejos domina o corpo, 
é como se a alma explodisse em um palco, 
todos os olhos voltados em mim, uma plateia hipócrita,
de queixo caído com meu poder visual. 
Sim eu quero os que me julgam auto destrua-se 
quando minha alma finalmente se libertar. 
E dominar todo o resto, o mundo será uma bolinha a ser chutada para o auto,
casado com a lua estou.
E de brinde o céu e as estrelas ao meu dispor,
sem cobrar nenhum valor existente. 
Apenas amando tudo que tenho para mim!
Não suporto tanto talento, a cabeça está funcionando como uma máquina eterna produzindo sem limites senhoras e senhores bem vindos ao meu show, estou surtando †

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

04 de junho ∞


  O mundo estava virado, a lua entrava em eclipse, os sinos da igreja descontrolados a anuncias que uma alma diferente chegara a terra, as sete da noite, em uma sexta feira.

          Dia em que sai do lindo organismo de uma mulher, para vir a este mundo infeliz, segurando no meu cordão umbilical não desejava sair, asfixiado estava correndo risco de vida de branca uma cor roxa tomou conta de meu pequeno corpo, fazendo sofrer também minha progenitora que me amava desde o primeiro momento enquanto era semente em formação.

          Fruto de parentes próximos, primos de primeiro grau, um risco imenso de qualquer deficiência física ou mental, que por um milagre nasci sem qualquer tipo de problemas de formação, a única coisa que me afeta é uma sede por palco, fama, ser dominante de uma arte, como diz os meu signo a minha cabeça é totalmente lunática, mais discordo meu corpo todo vibra a luz da lua, sou um amante da noite, 
que tem uma impulsividade de conhecer o novo sem medo das consequências, apenas o que me prende aqui não imagino o que seja.
Já predefinido sexo e orientação, decepcionei aos quinze anos tais expectativas sobre mim, e como tudo proibido é como um orgasmo a mais no sexo, sigo decepcionando pessoas.


Relacionamentos conturbados, onde não há compreensão da outra metade sobre meu viver, em tantos anos apenas um coração deixei devastado e sem forças de tanto amor pelo meu todo, mais que desperdicei e que hoje correspondo sem visar o futuro disso, apenas indo onde os caminhos nos levam.
E sem muita fé das pessoas em mim, subo degrau por degrau desta escada, onde a cada esquina da mesma tentam me derrubar, não sabendo eles que derrubarei, um por um  com a trinta e oito da minha cintura trinta e seis
.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Nova era ⱠℲ₱


     † †  

†    Era um segredo furado onde estava encaixado o cadeado de senha e chaves, tal acesso era exclusivo de seu dono.

        Perambulavam a sua volta e o observando o quanto era explosivo e sereno em um só momento um humor que oxidava e intoxicava, preso ao teu aparelho vivia em mistérios até então ocorria tudo "bem” dentro do controle, até a noite em que o frio era devastador não o físico mais o espiritual, a lua entrava em teu corpo absorvendo energias negativas tanto que não suportando  cai perdendo a visão.

‡       Começava ali uma época de choro, dor e humilhação.
com a chegada de um novo membro amargurado que usava sofrimentos como prêmio para sua estante.
       E se aproximava fazendo estragos de perder de vista em vidas que realmente amavam e faziam de tudo por um amor romântico como o pregado pela sociedade mediática, em uma noite usou um escravo de amor dele para se aproximar lentamente sem que eu perceba,  todos vão dormir e meu sono me abandona assim como o sono dele, estávamos a sós quando me pede um abraço carinhoso e quente para que alivie teu frio, eu o faço, um a zero para ele aproximação feita com sucesso, e diz que não o calor humano não é capaz de deter o que sentia, então o largo e espero o próximo passo, observando seu jeito e sentindo perigo próximo, o apego pela criatura havia começado, minha visão foi sendo apagada e afogando minha razão no fundo do poço assim como minha menina que lá habita.
      No passar das horas ele me olhava com muito desejo nos olhos, afim de atacar e engolir toda minha experiência, humor, e inteligência. Mas nada fez esperando a hora certa, pois já havia feito o primeiro passo me plantado a semente da curiosidade.
Dia seguinte...saímos juntos e mais um para vermos a rua, ele com seu litro de álcool na mão bebendo em plena praça pública nos divertimos bastante não posso negar, chegando em casa entro em meu quarto sentindo que algo iria acontecer ali, ele sentia meu cheiro seguindo e chegando até o quarto, me empurra sobre a cama  beijando vorazmente, e de olho aberto durante  o beijo eu o via realizando uma vontade, transmitindo aquela saliva alcoólica para minha boca, colocando a mão em partes quentes de meu corpo até que eu me entrego de vez e o devoro, confesso que também queria muito sentir teu corpo, mas com medo de sentir amor, encanto e tornar minha felicidade dependente dele.





A vingança do mal compreendido ∞


     Depois de tanta dor, só uma coisa move meu corpo! O desejo na interrupção da vida dele.
 Certa noite desloquei-me ao seu apart gritei teu nome, pedi perdão pela reação estranha e conclusões precipitadas que havia tirado aquela noite anterior. E na escada observo teus passos subindo e minha mente pedindo para derrubar quem estava ali na minha frente em movimento, apenas amo meu jeito de ser por querer  aprender tudo aos poucos e aos poucos aprendo tudo, massagem e cozinha  meus fortes, naquela mesma noite mais cedo, me deu curiosidade sobre técnicas de massagens sexuais que seria usado para a sedução de minha  metade, mais como o tempo inverte as coisas o mundo começou a girar contra meus passos o pulso é um dos pontos fracos do nosso templo carnal e com o  pulso na cabeça subi as escadas desejando intensamente tocar o corpo dele para me sentir pleno com a morte vagarosa de seus membros através das mãos que até então só havia feito o bem, chegando em eu quarto peço para se despir sem a minha ajuda aquele corpo nu em minha frente era tudo que eu precisava, noites anteriores ele havia me dito que enlouquecia ao som de uma musica sedutora que eu o tinha mostrado, bem e ao som da musica vejo teu corpo relaxado e tentando me seduzir, sento em teu corpo que esta de bruços e tenho total controle de tudo neste momento.

 Peço-lhe o pulso e que relaxe e assim o matando suas pulsações aos poucos, com movimentos delicados e mortais e jogo ao canto o que eu já tinha matado. Ele? Nem percebera o que tinha acabado de acontecer, pego o outro pulso e faço o mesmo tuas mãos já não são mais um problema, chego em tuas panturrilhas local vital do corpo que é tenso usado todos os dias e que se consegue relaxar todo o resto segue o ritmo, não tinha como não ficar melhor a cada segundo tudo girava ao meu favor enquanto matava aos poucos lá fora olhando pela janela começa a nevar  sem os movimentos das mãos ele percebe que já não se movimenta e teu desespero me faz rir como nunca mais tinha feito,  me alimentando do medo do outro em sua frente, simplesmente o derrubei, uma de suas panturrilhas estava frágil, sem poder levantar e apenas com desespero me pede para que pare.

 E o meu desejo, vontade ou não sei o que, uma maldade, coisa fria e que não para de crescer  apenas só é visto através dos meus movimentos, os olhos caídos como sinal de desinteresse pelo pedido agonizante para parar o que estava sendo feito, e com o pedido dele eu sento sobre o chão com as pernas cruzadas posição Órus acendo um cigarro e vejo um som da sua voz desesperada pedindo socorro através da fumaça apenas sinto me vem um solo de piano que me acalma e tranquiliza, quanto a ele me levanto e por meios de chutes no corpo dele, chegamos a escada onde um sopro pode ser fatal, apenas antes de subir para fazer tudo espalhava um rastro de álcool sem que ele perceba e que agora seria imprescindível não ver, desci e acendi um isqueiro e joguei no começo da escada de baixo para cima onde o final da mesma era no corpo dele, com a visão panorâmica que tinha observei o fogo subindo velozmente a escada e chegando ao seu corpo quando corri e o beijei pela ultima vez sem cordas ou amarraduras ele estava apenas sem os movimentos deitei-me ao lado dele e cravei meus caninos em tua nuca abracei-o e morremos juntos.